sábado, 29 de agosto de 2009

O outro lado da história: "A Bela e a Fera"


Oi pessoal,


Acabei de fazer um trabalho da escola em que a gente muda histórias conhecidas fazendo uma nova versão.


Eu escolhi "A Bela e a Fera". O texto original está em preto e as minhas alterações estão em vermelho, confiram ai como ficou!


Um abraço e boa diversão!

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Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas. A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de "BELA". Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:

— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.


Fala a Bela:

- Quieta nada, eu estou é com raiva desta história de papai viajar e me deixar aqui aos cuidados das minhas irmãs chatas! Aposto que assim que ele sair, elas vão me mandar fazer a faxina na casa, lavar a roupa delas e cozinhar o dia inteiro enquanto elas ficam vendo televisão... Droga, odeio quando papai viaja!


O pai se voltou para ela, dizendo :

— E você, Bela, o que quer ganhar?

— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.


Mas na verdade, Bela pensou:

- Eu disse isso só por pena de papai, que já vai gastar uma grana com estes presentes caros que minhas irmãs pediram.


O homem partiu, concluiu os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.


Fala o pai de Bela:

- Para início de conversa, eu não fui surpreendido, eu sabia que ia chover muito porque o céu estava cheio de nuvens hoje pela manhã, mas o autor quis que eu viajasse mesmo assim...


Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.


O pai de Bela disse:

- Para falar a verdade, eu ainda tinha muita força e poderia terminar esta viagem tranquilo. Mas o autor quis criar um clima de suspense para manter o interesse na história!


Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. O interior, realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de maneira esquisita.


Fala o pai de Bela:

- Ah! Isso sim é que é vida! Muito diferente daquele casebre caindo aos pedaços que o autor me colocou... Mas ele vai ver, quando esta história acabar vou procurar os meus direitos junto ao sindicado dos personagens de contos de fada!


O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso. Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo.


O pai de Bela disse:

- Nossa, este “hotel” é muito bom. O melhor de tudo é que não tem aquele monte de crianças correndo para um lado e para o outro, fazendo barulho e tocando a campainha dos quartos enquanto estamos dormindo! A comida estava muito boa, mas aquela mesa cabia pelo menos umas vinte pessoas!


De manhã, acordou, encontrou vestimentas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não havia encontrado nenhuma pessoa.


O pai de Bela se indagou:

- Realmente muito estranho o que o autor escreveu, como é que uma pessoa invade uma casa, come do bom e do melhor, dorme numa cama confortável e ainda recebe café na cama de graça... Hummm... tem algo de muito estranho nesta história, acho melhor cair fora daqui rápido!


Perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:

— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!


Fala a Fera:

- Eu não me importo que ele pegue minhas flores, mas o que me aborrece de verdade é o estrago que ele fez no meu jardim para catar uma simples rosa... E pensar que eu ofereci o que tinha de melhor para este cara e ainda vou ficar no prejuízo com o serviço do jardineiro para consertar o estrago que ele fez!


O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs, então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma de suas filhas em seu lugar.


A Fera disse:

- Que cara mais frouxo... Foi só eu fazer um ‘sustinho’ que ele já ficou morrendo de medo. O pior foi ele oferecer a própria filha em sacrifício. Bem, só espero que ela seja simpática para me fazer companhia!


Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:

— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É justo que eu vá...


Bela disse:

- eu só disse isto porque não aguento mais morar aqui com minhas irmãs chatas, lá pelo menos vou ter tudo do bom e do melhor... Aposto que viver com esta tal Fera seja mais fácil do que viver com minhas irmãs!


De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida. Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.


Disse o pai de Bela:

- Minha filha é mesmo corajosa... Mas e agora, quem vai fazer a faxina e cozinhar para nós?!


Chegando à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva. Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa, quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".


Disse Bela:

- Agora sim, serei tratada como uma princesa, tenho até o meu próprio apartamento... Nunca mais vou precisar fazer faxina na casa!


Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim. Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta. Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera.


Bela pensou:

- Nossa! Esta Fera bem que poderia gastar um pouco do dinheiro no salão de beleza para melhorar o visual. Fica gastando todo o dinheiro na decoração da casa e não sobra nada para cuidar de si!


Amedrontada, retornou e fugiu através das salas. Alcançada a última, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:

— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo; mas não sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me com tua presença no jantar.


Bela disse para si mesma:

- Só vou topar este jantar porque estou morrendo de fome!


Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, Bela consentiu e ao fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada. Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil, culto e educado. Uma tarde, a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:


Bela então concluiu:

- Como diz o ditado: “beleza não põe mesa” Acho que vou ficar por aqui mesmo, não que eu seja uma aproveitadora, mas aqui é bem melhor do que a casa de papai!


— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?

A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para ganhar tempo, disse:

— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!


Bela arrumou as malas para viajar para a casa do pai e disse baixinho:

- Acho que vale a pena casar com esta Fera, só tenho medo dos nossos filhos puxarem ao pai...


A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias voltaria. Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos, pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos.


Enquanto abraçava a filha, o pai pensou:

- Será que ela conseguiu trazer alguns quitutes lá da casa da Fera?! Se não tiver trazido, pelo menos teremos a Bela aqui de volta para cozinhar e fazer a faxina novamente!


Depois começaram a contar-se tudo que acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já haviam transcorridos bem mais de sete.


Disse a Bela:

- Não percebi porque desde que cheguei só faço cuidar desta casa o dia inteiro, já estou com a mão cheirando a alho e água sanitária de novo.


Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira. Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio. Perto da roseira encontrou a Fera que morria. Então, Bela a abraçou forte, dizendo:

— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava te amar apenas pelo seu dinheiro, mas agora sinto não ter por ti só uma grande estima, e como sofro, percebo que te amo.

Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso radioso e diante de grande espanto de Bela começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e disse:

— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?


Enquanto falava, a Fera pensou:

- Esta Bela estava muito enganada quando não quis que nossos filhos fossem feios por causa do meu aspecto de Fera... Mas agora que aconteceu esta coisa boa de eu virar um príncipe, ela vai torcer para que o convite de casamento que eu fiz a ela ainda esteja de pé!


Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes e apaixonados.


Bela disse:

- Felizes até que ele começou a chegar tarde em casa, sair para beber com os amigos e ficar muito interessado em conhecer minhas irmãs...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

downloads, filmes, quadrinhos, jogo de cartas e muita bagunça

Oi Pessoal,

Estou de férias e agora tenho todo o tempo do mundo para fazer as coisas legais que durante as aulas não dá para fazer. Tô passando o começo (e espero que todo o resto) das férias na casa do meu avô. Aqui é bom porque eu apronto todas e só brigam comigo quando eu alopro muuuuito, como no dia em que fiquei no computador até as 2 horas da manhã e depois dei trabalho para ir dormir, porque queria tomar sorvete antes... Afinal, o que é que tem de mais tomar sorvete de madrugada?!? Meu avô ficou dizendo que eu não podia e depois de eu muito insistir, acabei acordando o meu tio que ficou puto e me fez escovar o dentes e ir para a cama rapidinho... Meu tio tem problemas para dormir e fica irado quando "acordam ele por besteira". Até pensei em falar que a briga com meu avô não era por "besteira", era apenas por sorvete na madrugada... mas irado como ele tava, achei melhor ficar calado!

Durante o dia eu fico entre o computador, joguinhos de UNO com meu tio e desenhos animados na televisão, isto para não falar nos 'assaltos' aos freezer para tomar sorvete nas horas mais doidas que me dá na telha. Já tentei tomar sorvete em todas as horas, mas sempre reclamam comigo. Descobri que adultos são muito cheios de regras para tomar sorvete, só pode tomar sorvete depois do almoço, não pode colocar Nescau em sorvete de morango, não pode tomar sorvete na frente do computador e deixar o potinho em cima do teclado... quanta besteira! Sorvete é sorvete e cada um toma o jeito que quiser!

Bem, melhor ir para o computador... por falar nele, é para lá que eu corro para baixar e ler as revistinhas da Turma da Mônica Jovem. Descobri um site muito legal em que podemos ler diversos tipos de revistas on-line, é o Scribd. O site é bem bacana, carrega rapidinho e permite ler a revista na íntegra. Aproveito também para baixar filmes e desenhos animados. O desenho que mais gosto é Naruto. Meu tio odeia Naruto, não gosta nem que eu fale o nome de Naruto na frente dele! Não sei nem como ele ta deixando eu baixar os desenhos de Naruto no computador dele! Outro dia ele me disse que os desenhos de Naruto derretem os cérebros das crianças e podia acontecer a mesma coisa com o HD do computador. Ele acha que eu acreditei e prometi apagar os arquivos (o que não vou fazer) depois de gravar todo em CD.

Por falar em gravar CD, eu já estou craque nisso! É moleza, é só abrir o Nero burning room, clicar sobre o filme que quer gravar e depois apertar num botãozinho cinza e vermelho que tem lá em cima! Pronto, depois é só esperar a gravação terminar! Já tenho um monte de CDs que gravei com os filmes, jogos e revistinhas que baixei na internet! Quando os desenhos ou filmes não cabem num CD, eu torro a paciência do meu tio para ele levar os arquivos no pen drive dele para a minha casa e gravar um DVD no computador do meu pai. Eu já gravei todas as temporadas de Naruto Shippuden e já assisti mais da metade deles. Neste ritmo, vou acabar tudo antes do final das férias!

Mas Dudu também é cultura, tá pensando o que?! só neste início de férias já li 3 livros: "COMO FALAR COM MENINAS" de Alec Greven, que ensina dicas para chegar junto das garotas sem pagar mico; "DELTORA QUEST 5 - A Montanha do Medo" de Emily Roda, que fala sobre uma perigosa aventura bem difícil de explicar; "ZAC POWER vol. 2" de H. I. LARRY, que conta mais uma aventura do espião que dá nome ao livro. Agora estou lendo "OS CONTOS DE BEEDLE, O BARDO" de J. K. Rowling, a mesma escritora de Harry Potter.

Pois é galera, quando o assunto é aproveitar as férias, não tem pra ninguém!

Até a próxima!

sábado, 20 de junho de 2009

Aventura em dose dupla!


Oi pessoal,

Hoje a aventura foi em dose dupla! No Parque das Dunas e no São João da minha escola. Fomos para o Parque das Dunas logo cedo, porque meu pai foi participar de um Seminário organizado pelo pessoal do trabalho dele.

Eu estava ansioso para chegar e brincar de speedy ball, mas não pude porque minha mãe não podia brincar comigo (ela disse que não pode ficar pulando por causa do bebê que tá na barriga dela) e o meu tio é muito morgado para brincadeiras com bola! Eu disse a ele que não tinha perigo e que aquilo nem era uma bola de verdade, mas não teve conversa, ele nem se animou. Fiquei muito P... da vida!

Minha mãe tentou me convencer a brincar nos outros brinquedos, mas eu achei tudo muito chato. Para piorar, minha mãe encontrou umas amigas e sentou num banquinho para conversar... ai já viu, né: quando minha mãe senta para conversar é porque a coisa vai demorar... Saimos eu e meu tio 'morgado' para procurar os tais "brinquedos legais", mas só encontramos parquinhos e balanços feitos de madeira rústica! Meu tio disse que eu não estava achando graça em nada porque eu estava chateado por não ter brincado de speedy ball, mas também ele queria o que? que eu ficasse feliz com qualquer coisa!? sou criança e gosto de aventuras e não de brinquedos de bebê...

Demos uma volta no Parque e fui mostrar a ele o Museu. Eu quis ir por uma trilha no meio do mato, mas meu tio 'medroso' disse que não podiamos entrar lá... Rááá.. mas depois eu mostrei a ele que aquele caminho estva certo e era bem mais rápido. Ele foi obrigado a reconhecer que estava errado e eu certo! Eu adoro quando eu estou certo! he, he, he...

Lá no Museu tinha um monte de bichos dentro de uns potes de vidro com alcóol, mas o Museu estava fechado e tivemos que brechar tudo pela janela. Depois levei o meu tio para conhecer as outras atrações do Parque. Primeiro fomos ao laguinho artificial e depois nos equipamentos de ginástica, onde eu fiz um monte de acrobacias malucas. Meu tio ficou espantado com minhas loucuras e tirou um monte de fotos!

Mesmo depois de todas esta volta, eu não estava nem um pouco cansado, mas meu tio 'gordo' já estava mortinho e foi se sentar com minha mãe num banquinho embaixo de uma árvore. Como não sou de perder tempo, sai em busca de novas aventuras! brinquei no speedy ball SOZINHO (ouviram mãe e Leo: SOZINHO!!), assisti uma apresentação de teatro e acabei encontrando com meu colega de escola, o João Vitor Marinho!

Em resumo, foi uma manhã de sábado diferente, mas poderia ter sido melhor se os meus parceiros de aventuras não fossem tão morgados... Ai meu Deus, não quero ficar velho nunca!

A tarde eu participei do São João da minha escola. Alunos de várias turmas se reuniram no Ginásio da Integração para dançar quadrilha e deixar os pais bastante contentes! Tinha barraquinha de comida típica e os escoteiros estavam vendendo estalinho!

A minha dança foi bem rápida, porque tinha muitas turmas para dançar. Caninguei minha mãe para ela comprar bombinha, mas ela foi dura na queda e não comprou! Não entendo quando os adultos dizem que bombinha de São João é o mesmo que queimar dinheiro... Bombinha é muito massa!

Passei o caminho da volta todinho aperriando minha mãe para ela me comprar bombinha, até que ela não aguentou mais e comprou uma caixinha de traques... eu queria mesmo era bomba bujão, rojão e 'peido de veia', mas tudo bem, para quem não ia me dar nada, traque já é alguma coisa!

Um Abração e até a próxima!!

domingo, 7 de junho de 2009

Formatura do Proerd


Oi pessoal!

Sábado (06/06/2009) foi a comemoração dos formandos do PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas, que é organizado pela Polícia daqui do RN.

A festa aconteceu no Machadinho, começou pouco depois das 8:00 e foi até perto do meio-dia, e tinha gente de todas as escolas lá! Apesar da chuva que caiu a manhã toda, deu muita gente: alunos, professores, pais e convidados.

Tava cheio de gente importante: a governadora, o capitão da polícia e outros representantes das entidades ligadas à educação das crianças. Depois dos pronunciamentos oficiais, a banda da polícia apareceu para tocar o Hino Nacional que foi cantado pelos alunos da academia da polícia e da aeronáutica (menos por mim). Teve também a apresentação de uma quadrilha junina, de uma encenação de teatro e em seguida rolou um show de axé. Os monitores do PROERD estavam bem animados e dançaram bastantes com os formandos.

Como não podia deixar de ser, eu aproveitei a onda e caninguei minha mãe para ela comprar pipoca e refrigerante! Afinal vocês sabem: se eu sair de casa, tenho que comer baganas! Minha mãe e meu tio Leo dividiram uma pipoca, não sei como duas pessoas conseguem dividir um saquinho de pipoca... eu já acho pouco só para mim!

Descobri que o Machadinho é um ótimo lugar para brincar: tem várias entradas e muitos degraus para pular. Eu e Jory brincamos bastante e nem sentimos o tempo passar! Pra quem ainda não conhece o Machadinho é melhor ir logo, pois eu vi na televisão que vão demolir tudo por ali para construir um novo estádio para a Copa de 2014!

O PROERD foi muito importante, pois eu aprendi muita coisa sobre como me proteger das drogas e das más companinhas, que devo respeitar meus pais e não dar trela para estranhos! Aprendi que antes de tomar uma decisão, devemos medir as consequências e ver se aquilo que queremos fazer vale mesmo a pena! Eu já sabia dessas coisas, mas tem gente que é mané. Tomara que o PROERD continue nos próximos anos e que muitas outras crianças aprendam a se proteger das drogas!

Um abração e até a minha próxima aventura!
xau

domingo, 8 de março de 2009

Mata de Vergonha


Dizem que os filhos sempre fazem a mãe passar vergonha de vez em quando. Eu sou um anjo, vocês sabem, mas antes deste carnaval eu fiz minha mãe passar vergonha.

Vou logo dizendo que foi sem querer, eu não tive culpa nenhuma. Foi assim: na sexta antes do carnaval a gente podia ir pra escola fantasiado. Ia ter uma festinha. Aí eu só lembrei minha mãe em cima da hora, na noite na quinta. Ela disse: vai de calça jeans, camiseta preta e põe aquele ter gorro preto e vai de... tipo de rapper, fica legal.

No outro dia eu fiz assim mesmo. Quando ela foi me buscar viu que eu estava com umas manchas de tinta preta no rosto e perguntou o que era. Eu disse:

- É tinta, mas sai.
- Tinta porquê?
- É que a profa completou as fantasias da gente.
- E completou a sua como?
- Com uma máscara...
- como assim uma máscara?
- Ela perguntou de que eu tava e fez uma máscara...
- Mas menino rapper não usa máscara!
- Eita... é que eu esqueci que eu tava disso e disse que tava de traficante.

Minha mãe ficou de todas as cores.

Deu pra ver que ela ficou com vergonha da profa mesmo sem estar na frente dela.
Fora que eu tive que ouvir um monte de blá blá blá até em casa. Depois ela ficou rindo e até contou para as amigas. Acho que no fundo as mães até gostam de passar uma vergonha de vez em quando hehehehe

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Este post teve a colaboração da minha mãe para reproduzir o nosso diálogo, ela é craque nisso.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Curtindo o kart


Minhas férias acabaram. Isso é bom também, porque eu adoro ir pra aula e principalmente pro Yazigi. Um pouquinho antes das férias acabarem teve aniversário do meu pai. Como ele e minha mãe "quase não gostam" de festa, o jeito foi encher a barriga de bolo.

Mesmo depois das férias a gente continua aprontando. Fomos no Kartódromo andar de kart de verdade. Foi muito legal, eu andei de primeira, também porque é muito fácil e entendo lo go as coisas. Minha mãe ficou toda orgulhosa, mesmo quando eu sobrei na curva e dei umas rodadas hehehehe. Pena que ela não foi. Depois queremos fazer uma bateria só com a galera da família para fazer muita bagunça e ultrapassagens perigosas.

No dia seguinte, aniversário da minha amiga Beatriz. Foi muito legal, o tema da festa eram umas sereias que eu nunca vi, mas eram bonitas kkkkk Tinha caipifrutas, pula-pula e até boate com parede de som e Dj. pra não dizerem que não falei de comilanças, lá também tinha muito disso hummm.


Já que falei de comida... minha mãe agora faz uma imitação de milkshake de ovomaltine do bob's que fica uma beleza, quem quiser é só trazer o sorvete de creme que ela faz na hora. Do meu não dou porque nunca deixo sobrar.